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Estreme de Castelão, praticamente proveniente de vinhas que se diria serem o berço da casta estruturante do vinho português, no Poceirão. Abandonámos cedo demais o Castelão e agora que já temos talento e talante para o trabalhar deliciamo-nos com o que tem para nos dar. Figo seco, ameixa preta cozida no nariz, salino e balsâmico na boca, tem inequívoca vocação para a mesa clássica portuguesa. Perde-se prazeroso num bom cabrito assado mas não diz que não a um bombom de figo e chocolate negro.